24 de jul. de 2011

SINAIS RELIGIOSOS EM LIBRAS

   
    Trazer o surdo para a participação integral em corpo e espírito tendo como foco o seu encontro com Deus, pois “evangelizar é verdadeiramente incluir”. 
    Evangelizar as pessoas surdas, ajudando-as a superar as dificuldades para que conheçam e vivam a Boa Nova de Jesus em todas as dimensões de suas vidas, formando comunidades e participando da construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária.
Mc,7.31-37
    A Bíblia nos relata, no Evangelho de Marcos (7.31-37), a passagem da cura de um surdo e um gago. Assim está escrito:“Trouxeram até Jesus um surdo, que falava dificilmente; e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele. Jesus, pois, tirou-o de entre a multidão, à parte, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e, cuspindo, tocou-lhe na língua; e erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse-lhe: ‘Efatá’; isto é ‘Abre-te’. E abriram-se-lhe os ouvidos, a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente. As pessoas maravilharam-se dizendo: ‘Tudo tem feito bem; faz até os surdos ouvir e os mudos falar’.”
    Este texto da Palavra de Deus nos mostra a preocupação do Senhor Jesus com os surdos. Desde Êxodo 4.11-12, o Senhor já se preocupava com eles e com os “surdos-mudos” – um grupo de pessoas que existia desde o início da história da humanidade. Isso nos mostra, também, que havia uma linguagem de sinais entre os surdos, uma vez que esta é uma linguagem natural deles, que nasce da necessidade de se comunicarem.       Jesus gastou tempo com os surdos e lhes dispensou especial amor. Comunicou-se com eles e, ainda, lhes ministrou a cura (Mt 11.5; Mc 7.32-37). Jesus também nos ensinou: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc 16.15). Com certeza os surdos estavam incluídos neste grupo, porque eles também são criaturas de Deus. Jesus os tratava de forma tão especial e diferenciada que o “tirou-o à parte de entre a multidão” (Mc 7.33), para ministra-lhe a cura.

     Assim como diz a Palavra, Jesus deu-lhes um tratamento especial. O amor ágape, o amor superior de Jesus, não discrimina pela função, mas valoriza a pessoa por sua dignidade conferida por Deus, não vendo mais a surdez como uma deficiência propriamente dita, mas como um “diferencial”. O amor ágape não vê o surdo como um indivíduo doente, como uma orelha ou um aparelho fonador a ser salvo por fonoaudiólogos, reabilitadores etc..., mas como um indivíduo a ser amado e aceito por nós, a ser trabalhado, respeitando seu próprio conteúdo interior e cultura.
    Qualquer pessoa pode evangelizar, mas primeiro, deve se dispor a conhecer a cultura dos surdos, sua língua, sua história e se aprimorar.


Vamos aprender alguns sinais religiosos em Libras, muito importante para inclusão da pessoa surda na igreja.













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